O interessante é esse "sair".

Isso porque, Jesus é uma porta que ao entrarmos por ela, ao invés de ficarmos confinado, saímos; vamos para fora.

Assim, Jesus antes de ser prisão, confinamento, estrutura asfixiante; é saída, é campo vasto e verdejante, é  libertação e liberdade.

Agora, é importante que se diga que, essa vida livre não é, em primeiro lugar: licenciosa. Existe lei nessa liberdade, existe princípios. E a lei que nos rege em Cristo é a lei do amor. Rm 6.22

Essa vida livre que Cristo nos outorgou  também não é ausência de paternidade. Porque, pode ser que vivendo sem fronteiras venhamos nos sentir órfãos, sem dono, sem senhor; o que também não seria saudável.

Entrando em Cristo, estamos sempre saindo....

saindo do mundo/sistema;

saindo da opressão maligna e religiosa...em fim ...saindo.

E por último, quando entramos pela porta (que é Ele ), e saímos; saímos para dentro dEle, graças a Deus!!! 

De forma que estaremos sempre nEle, para todo o sempre amém. 

Que Jesus, que é a nossa eterna saída, vos abençoe.

Por três motivos: por causa do pecado; por conta da fragilidade da carne (corpo humano); e por conta da consciência (temor).

Quando Jesus disse: "Sou eu", eles recuaram e caíram por terra. (João 18:6).

Enquanto ele ainda estava falando, uma nuvem resplandecente os envolveu, e dela saiu uma voz, que dizia: "Este é o meu Filho amado em quem me agrado. Ouçam-no!”. Ouvindo isso, os discípulos prostraram-se com o rosto em terra e ficaram aterrorizados. (Mateus 17.5,6)

A santidade de Deus em contato com a nossa natureza caída, nos esmaga, nos debilita, nos enfraquece, revela toda a nossa fragilidade, o pecado não resiste, não permanece de pé diante da presença limpa, santa, perfeita de Deus, o caráter de Deus é excelente, poderoso, e confronta o nosso caráter caído, adoecido pelo pecado. Além disso, ainda dentro deste quesito santidade, temos a justiça de Deus, que age contra toda a injustiça, a saber, o pecado; onde houver pecado lá estará agindo a justiça de Deus. E por último, dentro do quesito santidade, temos a ira de Deus, que repele o mal, a sujeira o pecado. É importante que se frise que ira de Deus não é manifestação, o desabafar de ódio, como se vê entre os homens. A ira de Deus é expressão máxima de sua santidade.

Os sacerdotes não conseguiam entrar no templo do Senhor, porque a glória do Senhor o enchia. (2 Crônicas 7:2).

De forma que os sacerdotes não podiam desempenhar o seu serviço, pois a glória do Senhor encheu o seu templo. (1 Reis 8:11).

Então eu o ouvi falando, e, ao ouvi-lo, caí prostrado, rosto em terra, e perdi os sentidos. (Daniel 10:9).

Paulo diz que nem carne, nem o sangue herdarão o reino de Deus. Nossa estrutura biológica não suporta a presença intensa e poderosa de Deus. O corpo, para entrar na gloria de Deus, carece de ser glorificado, potencializado, revestido, do incorruptível.

Irmãos, eu lhes declaro que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem o que é perecível pode herdar o imperecível. (1 Coríntios 15:50).

Quando ele se aproximou de mim, fiquei aterrorizado e caí prostrado. E ele me disse: "Filho do homem, saiba que a visão refere-se aos tempos do fim".

(Daniel 8:17).

Quando a chama do altar subiu ao céu, o Anjo do Senhor subiu na chama. Vendo isso, Manoá e à sua mulher prostraram-se, rosto em terra. (Juízes 13:20).

É uma questão de reverencia consciente, de respeito, de amor pela pessoa de Cristo. Essa consciência é fruto do temor, da fidelidade e principalmente da gratidão por tudo o que Cristo fez por nós e ainda faz. Assim, eu me curvo não por medo, não por obrigação (muito em bora seja uma obrigação, um dever), mas por amor, por ser consciente daquilo que eu sou, do que Deus é e daquilo que Ele fez e faz por mim. Assim, esse cair diante da gloria de Deus é acima de tudo, um ato de adoração voluntária, onde eu me curvo ou me prostro, caio mesmo, adorando, louvando, dignificando Aquele que é o que é, aquele que é eterno, todo poderoso, soberano e maravilhoso. Conhecer a Cristo no sentido salvífico e não cair diante da sua presença em reverência, é atestado de que nunca foi salvo, que não o conheceu de fato.

Quem não cai diante da gloria de Deus pela razão e consciência (temor), (e ai, nesse caso é um ser arrogante, soberbo e autossuficiente) será jogado no chão pela força, como o foi Paulo no caminho para damasco.

Ele caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que você me persegue”? (Atos 9:4).