O experimento de Frederico II e a importância dos relacionamentos

terça-feira, fevereiro 13, 2018

Nós somos Homo Socius, “seres humanos sociáveis”.  Por esse motivo, obviamente, o isolamento social não é uma característica dos seres humanos. Com isso quero dizer que a nossa tendência, enquanto seres humanos, é cada vez mais, aproximar-nos das pessoas, do outro, do semelhante e interagir com eles, e isso em amor.
E, para comprovar os danos causados pelo isolamento social, temos o experimento de Frederico II, Imperador do Império Romano Germânico no século XIII d.C.
Frederico II separou um grupo de mães com suas crianças recém-nascidas e, submeteu as crianças ao isolamento.
Ele queria saber, se as crianças recém-nascidas, uma vez submetidas ao isolamento, e só recebendo das mães alimentação e higienização, sem ouvir suas vozes, como elas se comportariam no futuro, qual seriam suas reações, que idioma elas falariam.  Assim, as mães entraram no ambiente em que as crianças estavam, e não emitiram nenhum som; alimentaram e higienizaram as crianças, e saíram em silêncio.
O resultado deste experimento foi a morte das crianças.
A comunhão, a interação materna nos primeiros dias da criança é fundamental para saúde física e mental do indivíduo. Não basta alimentar e dar banho; o amor, o carinho, o calor humano, a conversação, a troca de olhares enquanto sonoriza palavras de carinho e amor, é fundamental para a saúde do bebê.
Obviamente que os adultos suportam melhor o isolamento que um recém-nascido, com tudo, não passam por esse processo sem que sofram danos, principalmente emocionais.
O experimento de Frederico II comprova de forma negativa (as crianças morreram), a importância das interações, das relações, da troca, do convívio com os outros, com as pessoas a nossa volta.
Jesus se relacionou intensamente com as pessoas, e nunca se isolou por conta de decepções com as pessoas, e quando se isolou, o fez em curto espaço de tempo, para se relacionar mais intensamente com o Pai, e tão logo terminou esse encontro, voltou para o convívio social.

Nossos relacionamentos são pedagógicos, Com eles, nós aprendemos através das influências positivas e negativas, das experiências positivas e negativas, e, também ensinamos. Enfim, é uma troca constante.
Finalmente, somos enriquecidos em amor, solidariedade, apoio, e afeto pelos nossos semelhantes.
Àquele, que sempre nos ensinou a não termos medo de nos relacionar e se relacionou amando.

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