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Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos.(Nm.13.33).
A auto-estima é o bem mais
precioso que o individuo tem na sua vida emocional. É o conceito que cada um tem de si mesmo, é a avaliação que cada um faz de si mesmo. É como o individuo se vê.
A construção desta auto estima vai se tornando realidade desde a infância e passa pela adolescência, a partir da transmissão de amor por parte dos pais, principalmente da mãe, - carinho, atenção, compreensão, cuidado, proteção, disciplina, educação, zelo, calor humano, incentivo, - da transmissão de valores familiares/sociais saudáveis
- respeito ao outro ser humano, respeito aos limites e as leis, temor
de Deus, respeito a vida, respeito as diferenças etc. através, tambem
dos pais e da escola e nas mais diversas agencias socializadoras da
vida.
Se a criança cresce num lar marcado pela violência, alienação, indiferença, abusos, indisciplina, maus tratos e abandono é bem provável
se tornar um adulto com dificuldades relacionadas a baixo auto estima,
como: desajuste
social, agressividade, dificuldade de se relacionar, isolamento,
insegurança, medo disfuncional, insucessos constantes, dificuldade de
aceitar perdas, dificuldade de aceitar os próprios erros, cobrança excessiva de si mesmo, sentimento de culpa insuportável, depressão e outros males.
Quando eu leio esse versículo
em tela, fico admirado de como a baixo auto-estima interfere nas nossas
vidas nas mais diversas atividades e relacionamentos sociais.Os
hebreus traziam em si um sentimento de desvalor,
gerado no seu psiquismo social, desde as primeiras gerações que se tornaram escravos no Egito. A escravidão nos rouba não só a liberdade, mas também a auto estima. Ser regido por leis e normas cruéis impostas, ser oprimido, ser humilhado, não poder sair e entrar a
hora que desejar, viver debaixo do signo do medo e da retaliação, vai produzindo em nós uma desconstrução da identidade e por sua vez da auto-estima.
Quando essa gente ganhou a liberdade, não soube ser livre. ficaram desconfortáveis, sem saber como agir e existir diante da liberdade. Dai surgiu a dificuldade de se conviver por conta própria, ser dono de si mesmo, e principalmente de se decidir. Eles passaram a vida inteira - 430 anos - sendo mandados, tendo alguém que decidisse por eles, agora, ter que tomar
decisões e assumir a
irresponsabilidade e as rédias das proprias vidas era demais para eles.
E, foi assim que perderam a oportunidade de entrar na terra do descanso. A neurose estava latente no inconsciente individual e coletivo dos hebreus, que não conseguiam ter dentro de si a construção mental saudável que os fizessem interpretar os fatos do lado deformá da vida - gigantes e as agruras do deserto e outros inimigos - de forma razoável,
lúcida, otimista, sem exagero e pessimismo.
Eles simplesmente não acreditavam neles e muito menos em Deus - quando não se consegue acreditar em si mesmo, pelo menos se deve acreditar em Deus para conseguir de
alguma forma sobreviver no meio da crise - e a proposta era confortável, no sentido de que, não se pedia deles que atuassem somente baseados na auto-confiança, mas que cressem em Deus. Mas nem assim conseguiram.O versículo acima descreve as três construções mentais patológicas de todas as pessoas que sofrem de sentimento de desvalor pessoal.
1º a mania de pensar que todas as pessoas e circunstâncias são insuperáveis, que não há possibilidade nenhuma de se encontra uma saída uma alternativa, um caminho para a vitória.é uma rendição antecipada, uma derrota auto imposta ,um auto decreto a mania de se sentenciar ao fim, sem que ele tenha de fato chegado. esse tipo de comportamento é típico da depressão.dai vai se desistindo de tudo, vai se abrindo mão de tudo, vai negando a si mesmo a possibilidade de continuar, de progredir, de conquistar e principalmente de ser feliz.
2º em terceiro lugar vem a opinião que temos de nós mesmos: Como nos vemos"...éramos aos nossos olhos como gafanhotos;" essa opinião que temos a nosso respeito foi construída, não surgiu de repente, e dependendo do contexto familiar e social em que vivemos a infância, adolescência e até mesmo na fase adulta. Essa construção pode ser positiva ou dolorosamente depreciativa e distorcida.essa visão auto depreciativa nos paralisa na vida, rouba-nos a energia para empreender, progredir, avançar. nos inibe em situações que precisávamos ser extrovertidos, expressivos; nos tira dos cenários familiar, e sociais diversos.
3º em terceiro lugar vem a tendência de se pensar que todo mundo nos vê de forma depreciativa. Como as pessoas nos vê"...e assim também éramos aos seus olhos" Na verdade, essa forma depreciativa não é, na maioria das vezes a opinião das pessoas a nosso respeito, mas, a nossa própria visão que nós temos de nós mesmos, que atribuímos a elas. Na maioria das vezes ninguém pensa que você seja um gafanhoto, mas você mesmo é que fixou na sua cabeça a idéia de que todos te vêem como gafanhoto.é uma vida regida dolorosamente pelas opiniões, e criticas das pessoas. somos tolhidos de pensar, emitir opinião, e nos sentimos desconfortáveis diante dos olhares a nossa volta. Essa opinião que temos a nosso respeito foi construída, não surgiu de repente, e dependendo do contexto familiar e social em que vivemos a infância, adolescência e até mesmo na fase adulta, essa construção pode ser positiva ou dolorosamente depreciativa e distorcida com a vida presa a opinião alheia, vamos perdendo a naturalidade, posto que, passamos a andar, vestir, comer, estudar, trabalhar debaixo desse suposto patrulhamento.
Cristo não só nos salva do pecado do poder morte eterna, do inferno, da condenação eterna; como tambem recosntroi a nossa vida interior para termos paz e vida socegada nele neste mundo e saude para fazer sua obra, trabalhar e cuidar de nossas familias.
1)Auto-estima equilibrada
Paulo nos ensina o equilibrio entre baixo e alto estima.
Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não tenha de si mesmo mais alto conceito do que convém; mas que pense de si sobriamente, conforme a medida da fé que Deus, repartiu a cada um.(Rm.12.3).
Os estremos são ambos prejudiciais:
a auto estima exagerada produz arogancia, soberba, desprezo do semelhante, conflitos de relacionamento, auto sufuciencia narcisista que atrabalha o ambiente de trabalho igreja e outros. a criminalidade e a tendencia de se passar por cima dos outros.
A baixo auto-estima deprime, atrofia, embaraça a vida, dificulta os relacionamentos, o progresso na vida, etc.
2)Perdão. A possibilidade de recomeçar, e não cultuar e super valorizar o erro e com esse erro se afundar.
Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais.(João 8.11)
Marcio Oliveira
