Nem sempre o que vale é a intenção

quinta-feira, fevereiro 09, 2012

Quando Davi colocou em pratica o seu lindo projeto de trazer a arca da humilde localidade nos limites de Israel para Jerusalém, tomou quase todas as providencias possíveis, exceto uma: a nomeação dos levitas para conduzirem a arca nos ombros.
      Foi uma falta grave, posto que o livro de Deuteronômio regulamentava que a arca só poderia ser conduzida por sacerdotes levitas. Falta que resultou na morte de Uzá, que no tropeço dos bois, a arca balançou e Uzá no afã de tentar ampará-la, ao tocou nela, morreu fulminado.
    Davi ficou triste, angustiado, estremecido, e até indignado. Ele não aceitava que fazendo uma obra tão nobre, tão justa, tão louvável sofresse aquela tragédia.
    As lições que aprendemos neste triste episódio é que, em primeiro lugar: os fins não justificam os meios. Davi tinha um lindo projeto, uma obra louvável, uma missão que agradava a Deus, mas a maneira como ele estava executando o projeto era contrario a vontade de Deus. As vezes o emprego do dinheiro é justo e nobre, mas a maneira com que se conseguiu esse mesmo dinheiro é perversa e desagradou a Deus.
    A segunda lição é que o modelo e estilo de vida filisteu não cabe para nós. Autilização do carro de boi não era o método de Deus para a condução da arca. Davi copiou o projeto dos filisteus que anos antes conduziram a arca para fora de seus país,através de um carro de boi. Ora, os filisteus desconheciam as leis de Deus para Israel, e quando colocaram a arca no carro de boi, isso não lhes foi imputado por Deus como pecado. Mas, Davi sabia da lei,  e ao tentar imitar os filisteu sofreu as conseqüências.
    A terceira lição é que a dor, o sofrimento, a decepção sempre terá poder de nos fazer para, refletir e mudar os rumos na vida. Davi estava caminhando com a caravana, cantando, dançando, se alegrando, até que Uzá foi fulminado. com a tragédia da morte de Uzá, Davi foi obrigado a para, precisou rever os planos, e mudou de rumo e idéia. ao invés de marchar para Jerusalém, levou a arca para a casa de Obede-Edom, até saber o que Deus decidiria naquele caso.

Marcio Oliveira

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